Aprender os arcanos
do Horizonte Como se as veias dançassem os versos do mundo Como magos de um olho só cansado À espera do perigo completamente perfeito O ungido não tem rosto digital, mas deixa com dedos Suas pegadas de Caminho avassalador Seu perigo é Ser vivo que destrona impérios Inteiros com uma palavra porque sua lavratura é além Sua lavratura escapa à Terra pois foi escavada no Céu Ressoando apenas um Homem misto de sacro e desamparo Sabe que sempre soube seu último Enigma Tem nele não apenas a esfinge transposta no seio do Meio-Dia Pois esconde nele sua magia de encantar qualquer víbora Só Ele sabe, e mesmo assim não sendo Homem Tem sua Joia mais Eterna que não reluz e é Infinita Mais rara que a Turquesa ou Esmeralda Porque essa só vê quem fecha os olhos... Nessa escuridão brilhante pulsam veias do Horizonte Onde tem meus pedaços se apagando do Caminho...
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No restauro da Noite
meus passos são outros Firmes entre crateras da Lua e alguns Jardins Tecer dentre o Infinito apenas o Caminho É uma tarefa simples de Silêncio E quando se chega por fim É um imenso símbolo invisível... Quando o nascimento dos escombros
não for mais figura de linguagem Mas apenas pó, terra e o concreto esfacelado Um bebê inédito e rasgado na queda Esquece sem ter conhecido a mãe riscada e soterrada Num cordão desfeito, mas pendurado, arrastado e rasgado na vertigem Um laço maior acabado e sobrevivente na novidade Como se registrasse maior e para o mundo Que a novidade frágil vai resistir Os novos olhos concretaram a luz anterior da mãe Mas o resquício do amor soterrado criou sulcos A vida, como lembrete e maior que o pó Parecia a imagem de tudo que resiste A vida além da família e de tudo que poderia ter sido A vida além mesmo da sobrevivência ainda poderia caber enigmática As imagens que enovelam corações e sentimentos Não mais difusos e que viessem a salvar a distância do sofrimento A distância de cidades estremecidas muito além também da segurança da terra Os pedaços de prédios como símbolos sem guerra Como se a lembrar os sobreviventes da iminência da destruição Sem previsão inventando horas e caminhos partidos Não era mais sobre bebês e prédios Nem sobre salvações e salvamentos de olhares empoeirados É sobre a obstinada vontade de ter nesses olhos além do rejunte Que areia, pó, cimento e lágrimas cederiam ao horizonte das câmeras É sobre dar a mão a um corpo inteiro talvez que se pergunte se está vivo ou não Pois além dos cacos e fragmentos restam corações... Corações de quem lembrou para além de tudo que esfarela Ainda há sol e noite para pisar com alguma vida... Este poema surgiu de rompante após ver a imagem de uma bebê salva no terremoto da Turquia, mas que infelizmente toda sua família, incluindo sua mãe (ainda presa pelo cordão umbilical à filha) não resistiram. Essa imagem atordoou minha alma, e não posso à distância ajudar nos resgates, mas cedi meu olhar de poesia a essas pessoas, que mostram a resistência humana para além de tudo... Todos os dias somos cercados de pessoas, mesmo quando sozinhos. E não de um modo metafísico ou espírita, mas nos atos e objetos mais simples do dia a dia, estamos cercados de pessoas, vivas e mortas (não espíritos, que fique novamente claro!). Peguei-me olhando com êxtase e espanto para tudo que me rodeia, e todas essas coisas foram feitas por pessoas, direta ou indiretamente, se um computador não foi feito manualmente por uma pessoa, a máquina que faz as máquinas foi...
Enfim estamos rodeados de pessoas, em nossas memórias palavras e gestos de pessoas, nunca estamos completamente sozinhos, e dessa observação nasceu o poema abaixo: Dos que fizeram a vida Para todas as pessoas que vivem em mim sem saber As que me deram a madeira já perfeita na mesa Ou o gesso que não quebrou como os namoros que passaram Ou ainda as telas que mandam outras pessoas a mais Os que fizeram os pisos que ainda não cheguei a dançar Ou as paredes que alimentam com meu próprio sol Os computadores com elétrons da mais última ciência As carcaças plásticas que exumam os dias Os que fizeram o relógio que inventa a hora de acordar Os que fizeram os papéis e os ensebaram em livros cansados Os que fizeram os enfeites não pela pequena beleza, mas a salvação Os que fizeram até a comida que me engana da morte Ou ainda e até os mortos que viveram passando palavras Como se fosse um jogo sem juiz ou regra maior Não tenho a esperteza de todos eles Mas moro tão neles que há um alívio Pois mesmo na penumbra das horas e a noite calada Tenho a cama, também feita pela inteligência de quem nunca vi E nesse extremo anonimato vestido de casa e enigma Tenho as horas todas acompanhadas Daqueles que me amam sem jamais terem me visto Sou o resquício, último e verdadeiro companheiro desse mistério Que é estar sozinho e sempre acompanhado Do maior visitante que teria de chamar de vida... Um mendigo como símbolo. Não de uma proposta de vida única e singular, mas de uma nação inteira. Pedestres dançavam no desfile das pernas como uma brutal, insensível e visível indiferença. Mas havia um detalhe, um detalhe tão singelo que expunha uma nação ao seu momento de dorido sono e descaso. O mendigo fazendo de cobertor na cama improvável do chão duro e concreto a bandeira do Brasil. Era como se a própria nação na cena estivesse largada ao chão, e tentando esconder os dedos e cabelos já sujos acima do verde das matas mas sem ouro para brilhar uma realidade diferente. Nem o céu era azul para manter aquela cena, afinal, verão são as chuvas torrenciais que desmantelam casas ano após ano sem nenhuma novidade e com o mesmo descaso de sempre. Um homem anônimo e lançado ao seu descanso sobre a dureza e aspereza de estar no subterrâneo da vida. Não sei sua história, mas também por vezes não sei sequer a minha, o que sei é que aquela visão, aquela cena me despertou ao poético após longos meses sem escrever, e abaixo vem as letras que vieram sobre esse corpo enrolado na bandeira do nosso pais...
Bandeira de cartas marcadas Farmácia virou show-room de mais uma doença embalada Não sobra mais asfalto de colchão da pátria amada Como símbolo último a bandeira é coberta Como se o passado indigente tentasse ao menos descansar O sono é forte nas veias menos de sangue que tormenta Mas não uma tormenta tal qual dos mares Uma de silêncio e furiosa indiferença... A pátria se deita em um mendigo Não pela desgraça dos vencidos Mas daqueles que nem chegaram a jogar Porque infelizmente para ser vencido é preciso jogar Um jogo estranho de cartas marcadas E o coringa maior pode convencer e ter nome Antigo, encarnado e encantado pela sombra Da avareza dos instintos em descompasso Surgem regras petrificadas Nem se pensa na ressecada maldade indiferente Que parte como se fosse apenas um outro minuto Os passos nem pedem o chão como se fosse fácil passar Os olhos escancarados nem lembram ou revelam São enigmas partidos de uma existência sem pátria Apenas o concreto como travesseiro dos sonhos perdidos Como a sujeira e dedos na bandeira retrato De um mendigo símbolo de tudo que seria De um país que seria e se sujou e se cansou De um país que dormiu no asfalto esquecido... Em celebração ao nascer de uma Estrela Espiritual do Ocidente, dedico esse poema à família que hoje compartilhou seu Amor!
Noite Feliz Uma noite celebra uma Estrela que andou há milênios Escavados nos Olhos a Verdade da palavra Amor Os sorrisos e olhares ainda ecoam sua última Voz Numa mesa em oração ainda faz nosso Coração E se foi filho ou Deus seu nascer foi mais que dar à Luz Porque era a própria Luz dando mãos ao Destino Mensagens enroladas no papel do carinho se confundiam Com as músicas e garfos que acendiam os rostos De vermelho o bom velhinho preso à porta Já denunciava que para entrar só no compasso do velho Amor Brindes por brilhar o além da própria Noite Em espumas de um dourado compartilhado já sabiam Escondemos sorrisos por trás das estrelas Apenas para lembrar que caminhamos essa noite Todos se encontraram mais que nas palavras O próprio encanto de compartilhar as horas inteiras sem relógio... E que o amigo não era secreto porque já estava escondido No mais fundo da Alma que chamamos Coração Como o quadro que revelou a real emoção Por abraçar as lágrimas de quem pintou uma alegria Pois o que se desenha dessa Vida É a Mão, o Ombro e o Colo de todos nossos passos Com as tintas das lembranças alimentadas na Fé Que um dia só pode ser a própria Eternidade E se hoje brilhamos reunidos em comidas de avó como família Ou amores amigos, primos, namorados, paternos, maternos, fraternos e de tias Fazem das histórias contadas não apenas causos, mas que é sobre amar e ser amado o que se diz... O verdadeiro Presente eterno dessa Noite Feliz... O Amor de Poeta É:
a luz molhando o fundo do lago, a folha sem caminho que prefere o chão, um príncipe de coração embaralhado, borboletas que convidam para seu sonho, uma piada sem graça no meio da noite, mas também a noite sem graça no meio da piada, um livro abandonado sem dó, as pedras que alimentam um rio, uma mancha em um poema rasgado, anjos de pedra sem olho, a voz perto de um destino, fotos no armário de um rosto antigo, a vasta amplidão que chamaram Vida, a nuvem que se despede sem medo, o descanso do relógio perdido, a ponta dos pés de uma menina que esqueceu dançar, um problema inesperado que não espera solução, o vento imenso e sem uso, a busca que me perdeu, a flor que planta seu mundo, a pausa que não interrompe o infinito, o esconderijo de um gafanhoto, um menino inteiro sem promessas, o sangue de uma vida inteira, o barco maior que a navegação, o gosto de um sorvete de interior, a calçada mal planejada por horas, a janela que não aguenta despedidas, o carteiro que reconhece a vizinha, a fritura na casa de um desconhecido, o amor completo abraçado sem ser alguém, o que se dá todo dia e é invisível, um encontro perfeito em que nada foi dito, o desconto numa loja de quinquilharias, o ritmo sincero das estações, um carro de vida que invadiu a contramão, o pedido calmo mas sem volta, o casal perfeito que nunca mais se vê, a autoridade de um dono de bar, informar-se no jornal das estrelas, querer o dia depois do dia, a constatação que os anos não lavaram a alma, o dinheiro que o amor não trouxe, o sussurro autêntico perto da madrugada, a bola no campo sem ninguém, a palavra perdida na multidão, o espelho que reflete só outros dias, a carta repleta extraviada, a licença do mundo para quem acorda, a língua que se desconhece, o sucesso de quem descobriu um jardim, a lição de quem desaprendeu, todas as dúvidas sem escola, a gincana de ganhar perdendo, a sirene que desperta um funcionário dormindo, o gesto de uma idosa que está sem óculos, a disposição tremenda de quem vive pra nascer, a falta de perguntas para quem tem respostas, a casa que se esqueceu de morar, a semente que amanhece a terra, a gratidão pelo que o poema não disse e que justamente é aquilo tudo que disse... Assim É o Amor de Poeta, de um místico, de um saltimbanco, de um lunático, de um idiota, que ama sem saber, mas que sabe por amar... Como a Ideia do Horizonte, para aqueles que não podem voar, é se manter no Sempre Horizonte, porque sua Vertigem é estar ao alcance da Visão (mesmo uma Visão estreita) e no Jamais se retirar dali, porque qualquer Passo no Caminho do Horizonte é fazer o Horizonte dar um Passo... Para trans-cender o Horizonte só voando mesmo, mas isso é para poucos (e acredite Leitor, não se voa em Aviões ou Drogas...), por isso os poucos iniciados que entendam os Mistérios dos Aforismas e Poemas do Horizonte abaixo: - Não im-porta o Livro, importa no Quem se lê - Quem adentra a Porta do Mistério no Jamais retorna (e perde seu Quem) - Dois Cor-Ações e UM Sangue - Um Abraço dedilhado no Uni-Verso - Todos os Olhos de Deus se apoiam no Infinito - A maior parte das pessoas prefere um Inferno conhecido, a um Céu desconhecido - O Oceano achou a sua Gota... ("What you seek is seeking you") Sem Dia Vejam a Grande Verdade! Deus desperdiçando sua Gota de Silêncio Vertigem dos Últimos Olhos Impressionam o Deserto Quem responderia a Voz mais noturna no Além da Noite? Ou a Vergonha de Tudo que sente? Ainda haverá Passos sem Caminho Quando Deus crescer sem Dia... Deserto de Lágrima A Lágrima que seca é mais que o Rosto Como o Som É mais que Deus A Voz faz imponência num Deserto estremecido Outro Destino acolhe Outro Herói Porque vencedor de Batalha nenhuma Ouvinte maior do Impossível Conduzindo mastros e Oceanos Em UM Dedo Respira o Infinito sem sequer ofegar Ofertando a Eternidade como migalhas do Instante O Oceano se torna uma Única Gota Que secou bem depois do Rosto... Pergunta malevolamente Divina Deus perguntou em Sussuro: "Cadê seu Ninguém?" Tive de sorrir de lado: "Como responder se seu sumiço é Maior que qualquer Destino? Que Voz diria a Festa invisível do Eterno? Não há Quem para esse Último Canto que ficou também sem um Canto pra se esconder... Mas como Você ouviria esse Silêncio Perfeito? Onde? Não tem Onde... Por isso esse "Cadê?" É mais insidioso que seu Ninguém Nele alguns caminham mas fora do Onde ainda não achei Ninguém..." Do Caibalion (Kabbalah) que Cai Cai diariamente frente aos nada sutis Humanos como Balão sem Santo, retiro esta bela máxima que ressoará em algum Entendimento: "Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento" Se estes Lábios escritos ressoam no seu Entendimento, enfrente o Chamado... Como percebi estes dias, as pessoas se ligam a Assassinos, Corruptos, Bandidos, Poderosos, porque dele podem extrair alguma Migalha que por ventura cair das suas nababescas opulências materiais, a MIM só aqueles dispostos a perder Tudo e ganhar o Eterno NADA de Deus... PS - Se algum Leitor achar meu Oceano, por gentileza navegue até eu voltar a Ser Gota, porque de tanto me perder, naufraguei em mim mesmo, e Agora só chovendo depois de mim pra tornar a Gota maior que o Oceano... PS2 - O Vídeo abaixo suscitou esta postagem: Já que o clima é do "Dia dos Namorados", reafirmemos que a Única Lei no Misticismo é a mesma que rege o Uni-Verso, a Poesia de Deus, os Amantes, os Namorados, os Apaixonados de todas as Horas... O AMOR. Não a Palavra carcomida de Sentido nas bocas já sem qualquer Carinho ou Vida, mas o Estado de Aceitação, Plenitude, Compreensão, que desprende a Alma e A liberta para uma Grande Jornada, e Hoje posso graceder o Eterno por ter na Terra um(a) nAMORada que acende meu Fogo Infinito, e poder celebrar não apenas Um Dia, mas a Vida Inteira...
À Quiquinha dedico mais um Poema do Horizonte: Perdidos de Amor Para os que querem o Amor calculado entre carros e casas darei meu Maior Infinito Para os que querem o Amor dividido entre duas Agendas darei minha Eternidade Para os que querem o Amor escondido entre salas e vertigens darei minha Amplidão E sem me esquecer de Ninguém darei até o próprio Amor Para os que querem o Amor invertido darei meu avesso Para os que querem meu Amor investido como Mercado em Ação darei meus trocados Para os que querem o Amor inventado darei minha última imaginação E para lembrar Tudo darei a Tudo o Último Amor... Os Passos no Jardim do Ontem foram com Convidados do Horizonte (fotos do Evento no LINK), e antes de Buddha entrar em Voz, resolveu dar seu Ar "rúmico" por assim dizer, neste Poema de um Horizonte inacessível, uma nova "Conversa Divina" (maior e mais profunda que de "Shakyonte"). Dedico este Poema ao Eterno:
Deus esculpido em Infinito O Som anterior à batida A Viagem anterior à partida Onde Homens sequer se perdem Porque para perder ainda é preciso ter Ali Ninguém habitou com um Nome Apenas desabrigados do Último Céu Como se soubessem vencer uma Luta inexistente Bem depois do grito Humano e tingido de Fim: "Deus!" Andam sublinhando o Infinito sem Dele perceber O único tecido que costura Vida Qual o semblante de um Espelho Maior? E o Jardim calcinado que inventa o Destino? Quem dispõe febrilmente do Grande Esquecimento? Quem deu sem saber por esse Nome nascer? Quantos Anjos chamados Deus? E quantos Deuses chamados Anjos? Qual a Vertigem perfeita de quem O viu? Vagar como Imperador do Infinito sem ter Outro Homem? Quem dirá a Palavra que derrete as Palavras? Quem pronunciará a Voz do Deserto? Quem verá na Forma seu Além descascado? Quem subirá a Montanha sem Caminho? E a Volta sem Caminho? E o Caminho sem passos? Quem esconderá em Mãos o Silêncio da Joia? Quem cantará a Canção sem dono? Encontrarei nesse Sublime algum Rosto? Ou uma Voz familiar? Quem dispõe do Peito para Cor-Ação? Quem dispõe da Mão por Ilusão? Nem todos os Poetas, nem todo os sufis, Nem todos os zens, nem todos os taos Nem nem do nem, ou o Onde do Onde Permitirá a Luz do Quem do Quem Porque ainda há muito viviam como loucos Não os verdadeiros, mas os que fingem o Dia Ou os que amanhecem completamente mortos Para uma Caminhada sem Início São todos perdidos, nesse Encontro Como se Deus houvesse por fim se esquecido de nascer Ou os ditos Homens de alimentar sua Boca quebrada Quem perdeu a Verdade? O Místico ou Deus? Quem celebraria essa incompreensão perfeita? Quem responderá com a Voz do Além? Quem crescerá sem O ver? Ou O verá sem crescer? É Destino apagado? Esquecimento voluntário? Caminho sem Estrada? Ou a mera invasão do Fim? E aí, bem aí, onde Ninguém chegou A História terá o Grande Início O Peito dançante mal cabe no Instante Sabe que extrapolou qualquer toque grave Sabe que a Manhã é perder a Manhã Sabe que a Noite sequer reluziu Mas todos perderam nos passos fúnebres E que com audácia chamaram Vida... Vida? Vida? Quem realmente nasceu nela? Quem cantou seu Som Indecifrável? Com a Coragem vestida de Carne e Olhos A Luz vira Sangue, Último Império E ainda assim Nada se alcança Como Lembrança de Eras e Eras Ou a Maré longe do Mar Há Espelhos que descansam Há sorrisos que descansam E a quem podemos destinar essa Glória? Quem acende o Abismo para Nele cair? Quem apaga o Mar para Nele se afogar? Se disserem que o Poeta viu, mintam infinitamente! Gritem, esperneiem, não poupem Silêncio! Há muito Sublime por uma fuga Há muita Verdade por um Dia E mesmo assim, quem verter esse Mar Sequer verá o Dia... |
Poeta do HorizonteAlguém que dos retalhos da Vida, retira olhares e sinceridades inauditas... Histórico
May 2023
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