Perfurando montanhas
como um vento cansado Tenhos olhos por descascar os poros de alguma alma Dessas por esconder o tempo e algum amor sem verão Investido no rosto de quem sentiu Dessas pessoas como um sonho quase retroativo De eras e horas que escapam das ampulhetas E os calendários completos e sem nenhuma agenda Onde os horários são regidos por estrelas por morrer Como astrologia pervetida sem ascendente ou descendente Onde seus filhos marcam a terra pisada e bagunçada Os signos são de civilizações inúteis e invisíveis Pois da verdadeira bagunça resta uma vastidão Desta é que criou uma escola sem Destino Vestida sem as letras das roupas fingidas Ali outro encanto nasceu maravilhado com o fim De um signo jamais inventado porque era a Vida inteira Revestida do céu e da noite que jamais morreria Muito além de apagar o asfalto das estrelas Pois foi dela que fiz o meu último sorriso Como alimento perfeito do impossível...
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Poeta do HorizonteAlguém que dos retalhos da Vida, retira olhares e sinceridades inauditas... Histórico
May 2023
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