A Mãe é a permissão dos Anjos para que nasçamos. Nela, ventre último deste Planeta (A Terra, feminino que nos abarca), somos gerados e permite nosso mais acabado e perfeito Destino. E para este dia que se celebra à Ela (embora ache estranho celebrar um único Dia para quem permite a Vida deste Planeta), darei mais um Poema feito em Outro Horizonte:
Mãe É o embalo da Tarde que permite a Vida É carregar no seio da Vida a própria Vida Fazendo dos meses seu próprio Divino Enigma Seu sussurro é o conto de todas as Fadas e Deuses Porque no Último Instante, primeiro de quem nasce Faz de Tudo maior a Celebração Sua gestação é o Sopro no Espelho de Deus E quando nisto se sabe e percebe, damos um nome Casca vazia para quem balbucia seu nome O mais indecifrável nas mãos de um bebê Que a única tradutora é aquela que nos carrega Sabendo fundo e ao fundo nossos mais imperfeitos hieróglifos Dos quais fazemos nosso Destino Nessa Terra que É Grande Escola Na qual a prova final é o Amor que chamamos de Mãe...
1 Comment
Raquel Naveira
5/10/2021 04:37:51 pm
Parabéns pelo lindo poema, André.
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Poeta do HorizonteAlguém que dos retalhos da Vida, retira olhares e sinceridades inauditas... Histórico
May 2023
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