Poeta do Horizonte?
Há momentos que a própria divindade se perde... Como poderia um Poeta se tornar do Horizonte? O Horizonte está para além do Caminho, ele É o ponto de orientação, mas que jamais pode ser alcançado. Como se alcança o Horizonte? Talvez indo além, mas aí se desfaz o Horizonte... E um dia, um Poeta olhando a si mesmo percebeu que tinha ido além, que tinha se perdido infinitamente, como o Horizonte para quem caminha. Pode-se encaminhar para o Horizonte e ele nunca se alcança, sempre sendo ele mesmo, e ao mesmo tempo distante e inalcançável, para todo o sempre. Quase como uma simbologia para o Ser que nossos corpos habitam como meros passageiros. De repente o Poeta descobre, tem um vislumbre, mas perde as noções antigas, percebe que se tornou o Horizonte de si mesmo, inalcançável, mas vivo, distante, mas andarilho, trôpego, mas insistente. E de repente, as palavras passaram a surgir, inevitavelmente como espelhos desse Horizonte, como imagens desse lugar inabitado, desse lugar inalcançável, mas real, último e único, que no fundo, alimenta e permite toda essa Existência desfilar como se nossos olhos fossem realmente a calma profunda de quem entendeu alguma coisa, afinal, estar vivo é um grande absurdo... Mas sempre resta o Horizonte, e palavras... Por isso, ainda há espaço para um Poeta, que foi lido e visto como esse Horizonte, e agora resolver encarnar e assumir o que nem tem carne e está a cada instante sumindo... Eis o enigma, ser inalcançável de si mesmo, lançar palavras de silêncio, e ainda amar brutalmente a Vida, como só os resquícios da alma sabem perceber... A quem for dado um pedaço desse Horizonte, que venha caminhar, mesmo que a jornada leve a um lugar escondido ou desaparecido, pois dele surgirão mundos e mundos, alguns possíveis, outros impossíveis, mas ao Horizonte é irrelevante, pois lá está ele, sendo ele mesmo... Essa é a jornada. Assumir o impossível como única verdade. Eis a tarefa ingrata deste tal Poeta do Horizonte...
"Não aceite menos que o impossível"
MANIFESTO ÉTICO-EXISTENCIAL
Manifesto - Tornar algo que não É em manifestação, ou seja, des-encobrimento ao Sol
Ético - Morada, onde é possível habitar no processo de escritura dentro do Mundo
Existencial - Lugar onde se coloca o Uni-Verso do possível
O que é então um Manifesto Ético-Existencial?
É tornar o possível dentro do Uni-Verso uma flor esplêndida ao Sol, na Luz, e que essa manifestação, esse vir à Luz se torne a verdadeira morada do Ser, onde o recolhimento do Mundo é perfeito
Manifestar é quando a Luz e a Vida não bastam, e precisam de Voz, Palavra, e se torna queda da realidade. O ápice da existência está fora da Mente. Quando a Vida não basta, ela fala, para tentar apreender o inapreensível...
Então porque manifestar o que não é o ápice?
Uma Flor se manifesta, mesmo que ninguém a veja, mesmo que ninguém a cheire, mesmo que jamais seja percebida, e isso é irrelevante para a Flor. O modo desse Manifesto, que é se colocar na Existência como Morada da possibilidade, não exige que seja visto, cheirado ou percebido. É como uma Flor aberta, lançando sua possibilidade para encantar ou não, para ser vista ou não, para transformar ou não.
Este Manifesto decide trazer para o Sol uma Existência poética em todas suas vertentes, em todas suas possibilidades, porque poiesis no fundo é fazer, uma das possibilidades de estar no Mundo, mas que na Verdade o Silêncio é a grandiosidade, quando nada precisa ser dito, e um dia a partir deste Manifesto, tudo quedará em Eternidade e Silêncio, mas antes lanço minha existência como a Morada da Poesia, faço meus passos e olhos os versos únicos do Uni-Verso. Minha Morada é o lugar onde tudo pode existir, onde os olhos jamais cobrirão, e por isso mesmo fundamenta cada ato e comportamento da minha passagem pela Existência. E isso precisa ser manifesto. Isso precisa de uma Morada, um local de recolhimento do Mundo. Isto preciso de um lugar de possibilidade.
Este Manifesto explicita a caminhada poética que é a minha jornada, em cada detalhe, em cada verso lançado, embalado de Mar ou Brisa.
Este Manifesto jamais tocará a Eternidade, mas deixa pistas para os olhos e ouvidos atentos...
Este Manifesto é a Morada poética de quem habita um Homem possível...
Ético - Morada, onde é possível habitar no processo de escritura dentro do Mundo
Existencial - Lugar onde se coloca o Uni-Verso do possível
O que é então um Manifesto Ético-Existencial?
É tornar o possível dentro do Uni-Verso uma flor esplêndida ao Sol, na Luz, e que essa manifestação, esse vir à Luz se torne a verdadeira morada do Ser, onde o recolhimento do Mundo é perfeito
Manifestar é quando a Luz e a Vida não bastam, e precisam de Voz, Palavra, e se torna queda da realidade. O ápice da existência está fora da Mente. Quando a Vida não basta, ela fala, para tentar apreender o inapreensível...
Então porque manifestar o que não é o ápice?
Uma Flor se manifesta, mesmo que ninguém a veja, mesmo que ninguém a cheire, mesmo que jamais seja percebida, e isso é irrelevante para a Flor. O modo desse Manifesto, que é se colocar na Existência como Morada da possibilidade, não exige que seja visto, cheirado ou percebido. É como uma Flor aberta, lançando sua possibilidade para encantar ou não, para ser vista ou não, para transformar ou não.
Este Manifesto decide trazer para o Sol uma Existência poética em todas suas vertentes, em todas suas possibilidades, porque poiesis no fundo é fazer, uma das possibilidades de estar no Mundo, mas que na Verdade o Silêncio é a grandiosidade, quando nada precisa ser dito, e um dia a partir deste Manifesto, tudo quedará em Eternidade e Silêncio, mas antes lanço minha existência como a Morada da Poesia, faço meus passos e olhos os versos únicos do Uni-Verso. Minha Morada é o lugar onde tudo pode existir, onde os olhos jamais cobrirão, e por isso mesmo fundamenta cada ato e comportamento da minha passagem pela Existência. E isso precisa ser manifesto. Isso precisa de uma Morada, um local de recolhimento do Mundo. Isto preciso de um lugar de possibilidade.
Este Manifesto explicita a caminhada poética que é a minha jornada, em cada detalhe, em cada verso lançado, embalado de Mar ou Brisa.
Este Manifesto jamais tocará a Eternidade, mas deixa pistas para os olhos e ouvidos atentos...
Este Manifesto é a Morada poética de quem habita um Homem possível...
Abra o Ser do Livro da VidaQuer ex-pandir o Uni-Verso? Tem pa-lavras que podem cultivar Flores para um Jardim de um Novo Sol?
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